

(Palmira Bastos)
Actriz de teatro portuguesa, filha de pais espanhóis, gente modesta que fazia teatro de terra em terra. Ele de Valhadolide e a mãe de Santiago de Compostela.
A 30 de Maio de 1875, quando passavam perto de Alenquer a mãe sentiu as dores de parto. Como era a terceira filha, o pai, antevendo mais despesas desapareceu, antes de ver o bebé. A mãe procurou trabalho em Lisboa, como costureira e à noite actuava como corista no Teatro Trindade.

O teatro foi o lar de Maria da Conceição que sempre acompanhava a mãe . Nunca desejou ser mais nada. Quando aos 15 anos teve oportunidade, subiu ao palco. Era o dia 18 de Julho de 1890, depois foi uma carreira de sucesso ininterrupta.
Em 1893 passa para o Teatro Nacional de D. Maria III e vai na sua primeira digressão ao Brasil. Conheceu o empresário António Sousa Bastos, 30 anos mais velho, com quem casou em 1894, quando passou para o Teatro da Rua dos Condes
Em 1920 passa para a Companhia Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro. Em 1965 festejou com brilho e repercussão no País os seus 90 anos, e 75 de carreira.
Teve grandes homenagens num país normalmente pouco dado a reconhecer em vida o mérito dos seus maiores. Palmira
Palmira Bastos trabalhou praticamente até ao fim da vida, sempre lúcida e entusiasmada. É mais um dos nomes maiores do Teatro português.
Em 1966 na peça: As árvores morrem de pé
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