segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Praceta Domingos Sequeira


Nasceu a 10 de Março de 1768. De origem modesta, foi educado na Casa Pia de Lisboa e teve bolsa régia para estudar em Roma (1788-1795), onde absorveu o neoclassicismo.
Nomeado pintor da corte (1802), pintou no Palácio da Ajuda e viveu intensamente as convulsões políticas da época — foi, sucessivamente, partidário do exército de invasão francês, da aliança inglesa, da Revolução Liberal e da Carta Constitucional, Exilado em França quando da contra-revolução absolutista acaba por se fixar em Roma, onde se dedicou à pintura religiosa, em visões de luminosidade romântica como se pode ver em (Vida de Cristo, 1828) ou ( Juízo Final, 1830).
Dedicou-se também à pintura histórica (Morte de Camões, 1824), quadro desaparecido no Brasil. Foi ainda exímio desenhador e decorador, como se pode comprovar na baixela neoclássica de cem peças oferecida a Wellington (1811-1816, Museu Victoria and Albert - Encarta 2000-BR). Morreu em Roma no ano de 1837, sem rever Portugal








Morte de Camões

1 comentário:

J:C disse...

A primeira foto desta praceta é agora da Praceta Henrique Pousão e não da Praceta Domingos Sequeira.
:)

Aproveito para deixar as minhas palavras de apreço por esta iniciativa (por sinal completamente individual), principalmente por não me ser nada estranha. Já lá vão 12 anos (tinha uns 11 anos na altura) quando calcorreava as ruas de Queluz, a par dos meus colegas do Clube de História e de duas professoras, exactamente com o mesmo propósito: fazer um inventário das ruas do Monte Abraão e juntarmos as biografias dos nomes envolvidos.
É assim, com muita estima, que percorri todo o blog.
Gostaria muito de ver este conteúdo editado em livro passando a fazer parte do património da Câmara.

Continuação de bom trabalho.