domingo, 5 de agosto de 2007

Av. Afonso Costa - 2745-232-Monte Abraão-Queluz


Afonso Augusto da Costa
(Afonso Costa)
Natural de Seia onde nasceu a 6 de Março de 1871, doutorou-se em Direito na Universidade de Coimbra.
Orador de fibra e homem de convicções, desde cedo se impôs na vida política. Em si fervia uma paixão desmesurada pelo republicanismo influenciado pelos ideais maçónicos e anti-clericais. O seu discurso na sessão inaugural do Parlamento em 1907, que impressionou os ouvintes pela sua qualidade e rigor, sugeria a substituição da Monarquia pela República: "...substituir sem demora as actuais instituições políticas por outras diversas, de feição republicana, graças às quais o governo da
nação pertence à própria nação e não a uma família, casta, grupo ou classe privilegiada e seus aderentes".
Afonso Costa não poderia ter entrado de melhor forma na cena política. Foi a partir do Verão de 1907 que o protagonismo de Afonso Costa e do Partido Republicano começaram a ganhar contornos que faziam prever a queda da monarquia. Uma das pessoas mais activas na instauração da República e no período seguinte. Foi várias vezes Primeiro Ministro e Ministro das Finanças. Ficou conhecido pelas suas posições radicais, em particular contra as Ordens Religiosas e a Igreja Católica, o que explica a sua alcunha: o "Mata Frades".
Corajoso e determinado, Afonso Costa criou as condições básicas para um Estado Laico, embora o seu espírito jacobino seja hoje visto como um dos factores que mais contribuíram para a instabilidade política que se viveu na I República.
Afastado pelo golpe de Sidónio Pais em 1917, Afonso Costa ficou para a História como um dos políticos mais radicais da I República que defenderam sempre o republicanismo genuíno e popular.
Morreu no exílio, em 1937, onde participou na resistência à ditadura salazarista.
(Wikipédia, a enciclopédia livre.)

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