domingo, 5 de agosto de 2007

Av. Capitão António Gomes Rocha


António Gomes Rocha, natural de Silves. Oficial do Exército, da Arma de Infantaria, publicista e combatente da Primeira Grande Guerra Mundial, em França e em Moçambique. Era filho de Alfredo dos Reis Rocha. Frequentou, durante alguns anos, a Escola Industrial Marquês de Pombal, em Lisboa. Assentou praça como voluntário, em 27-06-1908. Foi promovido ao posto de Alferes, em 01-03-1919, ao de Tenente, em 01-03-1923 e ao de Capitão, em 31-03-1939, tendo passado ao quadro da reserva, em 04-11-1943, por ter sido atingido pelo limite de idade. Foi voluntário da Grande Guerra, na expedição de Moçambique e no CEP (Corpo Expedicionário Português), em França, tendo participado na Batalha de 09 de Abril de 1918, em La Lys. Serviu em diversas unidades da sua arma, na GNR, como subalterno, em Lisboa e na província, durante doze anos. Serviu, também, na Agência Militar e na 7ª Companhia de Reformados. De 1936 a 1939, esteve em comissão de serviço militar em Angola. Prestou serviço na Guarda Fiscal, desde o seu regresso de Angola até 1945. Dedicou grande parte da sua vida ao serviço da causa da instrução popular, quer nas unidades militares onde serviu, quer na vida civil. Sócio da Liga dos Combatentes da Grande Guerra desde a sua fundação, participou na direcção central da mesma e fundou as delegações de Ovar e de São João da Madeira, tendo nesta última localidade criado e mantido durante quinze meses um curso nocturno para combatentes, seus familares e amigos dos combatentes. Foi presidente da direcção do Centro Escolar Republicano de Belém (Lisboa), durante três anos consecutivos, e fundou a sua Caixa Escolar. Após o movimento do 28 de Maio, foi nomeado administrador do Concelho de Ovar. De 16-02-1950 a 27-12-1951, foi delegado da comissão central administrativa da Liga dos Combatentes da Grande Guerra, no internato “Casa dos Filhos dos Soldados”, no Porto. Da sua folha de serviços, além de diversos e importantes louvores, constam as seguintes condecorações: medalha de ouro de Comportamento Exemplar, medalhas comemorativas das Expedições a Moçambique e à França, no CEP, medalha da Vitória, cavaleiro da Ordem de Avis e a medalha de Mérito da Cruz Vermelha. Fez parte do directório do Sindicato da Pequena Imprensa, foi chefe de redacção do jornal África, defensor dos interesses coloniais, dirigiu, durante algum tempo, o semanário Comércio da Ajuda. Foi redactor, durante muitos anos, do jornal O Exército e deixou colaboração em grande número de jornais do continente e do ultramar. É autor de várias peças teatrais, do livro Lições de Vida, de pequenas narrativas históricas e morais, e de várias conferências.
(Os meus agradecimentos ao amigo "Manuel..." que me enviou estes dados sobre quem foi o Capitão Gomes da Rocha)

2 comentários:

Manuel disse...

Envio alguns dados biográficos sobre o Capitão António Gomes Rocha.


ANTÓNIO GOMES ROCHA
Militar e Publicista
(04-11-1891) – (?)

António Gomes Rocha, natural de Silves. Oficial do Exército, da Arma de Infantaria, publicista e combatente da Primeira Grande Guerra Mundial, em França e em Moçambique. Era filho de Alfredo dos Reis Rocha. Frequentou, durante alguns anos, a Escola Industrial Marquês de Pombal, em Lisboa. Assentou praça como voluntário, em 27-06-1908. Foi promovido ao posto de Alferes, em 01-03-1919, ao de Tenente, em 01-03-1923 e ao de Capitão, em 31-03-1939, tendo passado ao quadro da reserva, em 04-11-1943, por ter sido atingido pelo limite de idade. Foi voluntário da Grande Guerra, na expedição de Moçambique e no CEP (Corpo Expedicionário Português), em França, tendo participado na Batalha de 09 de Abril de 1918, em La Lys. Serviu em diversas unidades da sua arma, na GNR, como subalterno, em Lisboa e na província, durante doze anos. Serviu, também, na Agência Militar e na 7ª Companhia de Reformados. De 1936 a 1939, esteve em comissão de serviço militar em Angola. Prestou serviço na Guarda Fiscal, desde o seu regresso de Angola até 1945. Dedicou grande parte da sua vida ao serviço da causa da instrução popular, quer nas unidades militares onde serviu, quer na vida civil. Sócio da Liga dos Combatentes da Grande Guerra desde a sua fundação, participou na direcção central da mesma e fundou as delegações de Ovar e de São João da Madeira, tendo nesta última localidade criado e mantido durante quinze meses um curso nocturno para combatentes, seus familares e amigos dos combatentes. Foi presidente da direcção do Centro Escolar Republicano de Belém (Lisboa), durante três anos consecutivos, e fundou a sua Caixa Escolar. Após o movimento do 28 de Maio, foi nomeado administrador do Concelho de Ovar. De 16-02-1950 a 27-12-1951, foi delegado da comissão central administrativa da Liga dos Combatentes da Grande Guerra, no internato “Casa dos Filhos dos Soldados”, no Porto. Da sua folha de serviços, além de diversos e importantes louvores, constam as seguintes condecorações: medalha de ouro de Comportamento Exemplar, medalhas comemorativas das Expedições a Moçambique e à França, no CEP, medalha da Vitória, cavaleiro da Ordem de Avis e a medalha de Mérito da Cruz Vermelha. Fez parte do directório do Sindicato da Pequena Imprensa, foi chefe de redacção do jornal África, defensor dos interesses coloniais, dirigiu, durante algum tempo, o semanário Comércio da Ajuda. Foi redactor, durante muitos anos, do jornal O Exército e deixou colaboração em grande número de jornais do continente e do ultramar. É autor de várias peças teatrais, do livro Lições de Vida, de pequenas narrativas históricas e morais, e de várias conferências.
Fonte: “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira”

Susete Evaristo disse...

Caro Manuel, agradeço a informação que vem completar o post sobre esta artéria de Monte Abraão.
Na verdade onsultei várias situações a Ensiclopédia Luso Brasileira, neste caso não sei como não encontrei os dados que agora me envia.
Os meus cumprimentos e mais uma vez muito obrigada.