Nasceu em Lisboa a 10 de Maio de 1913. Foi actor, encenador e declamador português. Depois de frequentar o Conservatório Nacional de Teatro, começou por integrar o elenco da companhia de teatro lisboeta Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro.
Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa. No filme O Pai Tirano (1941), Villaret faz uma breve aparição como pedinte mudo.
Seguem-se Frei Luis de Sousa (1950) e O Primo Basílio (1959). No cinema, trabalhou ainda com Leitão de Barros em filmes como Inês de Castro (1944) e Camões (1946).
Deixou no mundo do Teatro e da Poesia um vazio que jamais voltou a ser preenchido. Aquela voz que para sempre deixou de dizer poesia, com interpretações de obras de tantos e tão grandes poetas como Camões, Pessoa e Régio, será seguramente recordada como um dos maiores talentos portugueses que continuará a orgulhar gerações vindouras.
Os versos finamente medidos de Camões surgem na interpretação de Villaret rigorosamente clássicos, os de Régio com toda a teatralidade e emoção de um místico para quem Deus simbolizava uma meta a atingir a todo o custo, e os de Pessoa com a alma e transcendência que o poeta lhes imprime.
E isto sem esquecer a simplicidade quase infantil dessa obra-prima que é a "Procissão", de António Lopes Ribeiro, recreada por esse mestre da palavra e declamação que foi João Villaret, ou Fado Falado, onde se afirmava: «Se o fado se canta e chora, também se pode falar».
João Villaret, morre em Lisboa aos 48 anos, no dia 21 de Janeiro de 1961.
Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa. No filme O Pai Tirano (1941), Villaret faz uma breve aparição como pedinte mudo.
Seguem-se Frei Luis de Sousa (1950) e O Primo Basílio (1959). No cinema, trabalhou ainda com Leitão de Barros em filmes como Inês de Castro (1944) e Camões (1946).
Deixou no mundo do Teatro e da Poesia um vazio que jamais voltou a ser preenchido. Aquela voz que para sempre deixou de dizer poesia, com interpretações de obras de tantos e tão grandes poetas como Camões, Pessoa e Régio, será seguramente recordada como um dos maiores talentos portugueses que continuará a orgulhar gerações vindouras.
Os versos finamente medidos de Camões surgem na interpretação de Villaret rigorosamente clássicos, os de Régio com toda a teatralidade e emoção de um místico para quem Deus simbolizava uma meta a atingir a todo o custo, e os de Pessoa com a alma e transcendência que o poeta lhes imprime.
E isto sem esquecer a simplicidade quase infantil dessa obra-prima que é a "Procissão", de António Lopes Ribeiro, recreada por esse mestre da palavra e declamação que foi João Villaret, ou Fado Falado, onde se afirmava: «Se o fado se canta e chora, também se pode falar».
João Villaret, morre em Lisboa aos 48 anos, no dia 21 de Janeiro de 1961.
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