quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Rua Infante Dom Henrique


Infante Dom Henrique
Duque de Viseu 5º filho de EL-Rei D. João I e de Dona Filipa de Lencastre, nasce no Porto em 4 de Março de 1394, foi um príncipe português e a mais importante figura do início da era das Descobertas. O mar para o ocidente e para o sul era a região dos profundos misteriosos, povoado de terrores e de visões fantásticas. Apesar de não ter nunca sulcado as ondas do Oceano; senão para as suas expedições de conquista africana, teve o cognome de “O Navegador”, e na verdade bem merecido, porque a ele se deve o primeiro impulso e o grande incitamento das grandes navegações, que tanto contribuíram para o progresso da civilização, que ampliaram tanto o conhecimento do mundo. D. Henrique estabeleceu ali uma escola de cosmografia e de navegação que foi frequentada pelos cavaleiros da sua casa, e por outros homens que se entusiasmavam pelas suas empresas. Na vila de Sagres estabeleceu o Infante, estaleiros e oficinas de construção naval, e erigiu o primeiro observatório astronómico que existiu em Portugal. A Ilha de Porto Santo, a Madeira e os Açores. Passar além do cabo Bojador, julgava-se impossível. Vinte tentativas se haviam feito para dobrar o cabo, mas os navegantes sempre recuavam por terror supersticioso. Finalmente, D. Henrique armou uma barcha, cuja capitania confiou a Gil Eane que em 1433, dobrou o Cabo Bojador. Em 1441 Nuno Tristão descobriu o Cabo Branco, em 1443 a ilha de Arguim. A fama de D. Henrique chegara às nações estrangeiras e muitos homens ávidos de aventuras, vinham pedir-lhe emprego nas suas caravelas. Faleceu em Sagres, conforme dissemos, no estado de solteiro. Seu corpo foi primeiramente depositado na igreja de Santa Maria de Lagos, sendo dali trasladado para o convento da Batalha em 1461 onde repousa na capela do fundador.O Padrão dos Descobrimentos foi inaugurado em 1960, aquando das celebrações dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique (Henrique O Navegador). Evoca a expansão marítima e foi desenhado em forma de uma caravela, liderada pelo Infante D. Henrique - que segura numa mão uma pequena caravela, seguido de muitos outros heróis da história portuguesa.
É neste lamentável estado que se encontra(desde o passado mês de Junho 2007) o murete onde figurava a placa toponímica de identificação da Rua Infante Dom Henrique. É caso para perguntar: embora seja da responsabilidade da CMS a recuperação das placas toponímicas ou, neste caso de quem a destruiu , porque se percebe perfeitamente que foi destruida, será que a vogal da JFMA, responsável pela toponímia ainda não deu por isso ?

2 comentários:

Iolanda disse...

Já! A vogal com o pelouro da toponímia já deu por isso há imenso tempo e já foi comunicado aos serviços de toponímia da Câmara de Sintra. E até agora....NADA. Não só a vogal deu por isso, como mais autarcas da freguesia que, como lhes compete, avisaram a JF para que, por sua vez, avisasse a CMS. É muito fácil "lançar a pedra"....
Quanto a Infante, gostaria de informar que não tem acento circunflexo.

Susete Evaristo disse...

Ainda bem. assim se prova que o executivo da JF está atento. Obrigada pela correcção ortográfica mas como sabe às vezes acontece.