terça-feira, 7 de agosto de 2007

Rua Alves Redol


António Alves Redol
(Alves Redol – Escritor)
Nasceu em 1911, em Vila Franca de Xira, onde frequenta o Curso Comercial, que conclui em.Em 1928 parte para Angola, onde fica durante três anos. A sua passagem por Angola não é muito feliz, mas traz-lhe experiências que dão uma outra visão do mundo e lhe servirão mais tarde na sua actividade literária.
Redol viria a destacar-se principalmente como romancista e dramaturgo, sendo considerado um dos grandes expoentes do neo-realismo literário português.
O grande exemplo disso é o seu primeiro romance Gaibéus (1939) Além de ir para a Ribeira do Tejo ouvir as histórias dos trabalhadores e das varinas e do Ciclo do Arroz, uma experiência colectiva realizada em 1953 em que participaram Júlio Pomar, Alves Redol, Rogério Ribeiro, Cipriano Dourado e António Alfredo.
O grupo foi para os arrozais do Ribatejo para entrar em contacto com a realidade viva do povo trabalhador. O objectivo era o registo de pessoas, ambientes e modos de viver, era a "descoberta sensível dum país, duma tradição, dum povo", que seria utilizado como matéria prima e fonte de inspiração para trabalhos dos artistas participantes, tal como na Nazaré, ao sair para a faina com os pescadores para preparar "Uma Fenda na Muralha” Como romancista Alves Redol destaca-se ainda pelas obras “Marés” (1941); Avieiros (1943; Fanga (1944); Reinegros (1945); Porto Manso (1946); Ciclo Port-Whine, composto de três romances escritos entre 1949 e 1953; A Barca dos Sete Lemes (1958); Uma Fenda na Muralha (1959) e Barranco de Cegos (1962), a sua obra-prima.
Como dramaturgo destacam-se as peças de teatro “Forja” (1948) e “O Destino Morreu de Repente” (1967), objectos de censura nas tentativas que se fizeram de as levar à cena.
Alves Redol morreu, em Lisboa, em 1969. Abaixo foto da praceta contigua à rua com o mesmo nome "Alves Redol"

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