

Infante Dom Henrique
Duque de Viseu 5º filho de EL-Rei D. João I e de Dona Filipa de Lencastre, nasce no Porto em 4 de Março de 1394, foi um príncipe português e a mais importante figura do início da era das Descobertas. O mar para o ocidente e para o sul era a região dos profundos misteriosos, povoado de terrores e de visões fantásticas. Apesar de não ter nunca sulcado as ondas do Oceano; senão para as suas expedições de conquista africana, teve o cognome de “O Navegador”, e na verdade bem merecido, porque a ele se deve o primeiro impulso e o grande incitamento das grandes navegações, que tanto contribuíram para o progresso da civilização, que ampliaram tanto o conhecimento do mundo.

D. Henrique estabeleceu ali uma escola de cosmografia e de navegação que foi frequentada pelos cavaleiros da sua casa, e por outros homens que se entusiasmavam pelas suas empresas. Na vila de Sagres estabeleceu o Infante, estaleiros e oficinas de construção naval, e erigiu o primeiro observatório astronómico que existiu em Portugal. A Ilha de Porto Santo, a Madeira e os Açores. Passar além do cabo Bojador, julgava-se impossível. Vinte tentativas se haviam feito para dobrar o cabo, mas os navegantes sempre recuavam por terror supersticioso. Finalmente, D. Henrique armou uma barcha, cuja capitania confiou a Gil Eane que em 1433, dobrou o Cabo Bojador. Em 1441 Nuno Tristão descobriu o Cabo Branco, em 1443 a ilha de Arguim. A fama de D. Henrique chegara às nações estrangeiras e muitos homens ávidos de aventuras, vinham pedir-lhe emprego nas suas caravelas. Faleceu em Sagres, conforme dissemos, no estado de solteiro. Seu corpo foi primeiramente depositado na igreja de Santa Maria de Lagos, sendo dali trasladado para o convento da Batalha em 1461 onde repousa na capela do fundador.

O Padrão dos Descobrimentos foi inaugurado em 1960, aquando das celebrações dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique (Henrique O Navegador). Evoca a expansão marítima e foi desenhado em forma de uma caravela, liderada pelo Infante D. Henrique - que segura numa mão uma pequena caravela, seguido de muitos outros heróis da história portuguesa.

É neste lamentável estado que se encontra(desde o passado mês de Junho 2007) o murete onde figurava a placa toponímica de identificação da Rua Infante Dom Henrique. É caso para perguntar: embora seja da responsabilidade da CMS a recuperação das placas toponímicas ou, neste caso de quem a destruiu , porque se percebe perfeitamente que foi destruida, será que a vogal da JFMA, responsável pela toponímia ainda não deu por isso ?
2 comentários:
Já! A vogal com o pelouro da toponímia já deu por isso há imenso tempo e já foi comunicado aos serviços de toponímia da Câmara de Sintra. E até agora....NADA. Não só a vogal deu por isso, como mais autarcas da freguesia que, como lhes compete, avisaram a JF para que, por sua vez, avisasse a CMS. É muito fácil "lançar a pedra"....
Quanto a Infante, gostaria de informar que não tem acento circunflexo.
Ainda bem. assim se prova que o executivo da JF está atento. Obrigada pela correcção ortográfica mas como sabe às vezes acontece.
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